quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O APITO E A TRADIÇÃO


QUANDO SOAR O APITO autorizando o pontapé de saída para o Nova Zelândia-Tonga em 09 de setembro, uma longa tradição do Campeonato do Mundo será renovada.

O mesmo apito tem sido utilizado em todos os jogos inaugurais de cada Campeonato do Mundo, ao mesmo tempo que uma única moeda – um florim – tem sido utilizada para a escolha do campo nesses mesmos jogos.

O apito foi originalmente utilizado pelo árbitro galês Gil Evans no jogo Inglaterra-Nova Zelândia da digressão dos All Blacks à Grã-Bretanha e Irlanda de 1905, que mais tarde o ofereceu ao seu compatriota Albert Freethy, para apitar a final dos Jogos Olímpicos de 1924 entre os Estado Unidos da América e a França, em Paris, e novamente para o Inglaterra-Nova Zelândia de 1925, já em Twickenham

Foi nesse jogo de 1925 que o neo-zelandês DC Gray emprestou a Freethy uma moeda para a escolha de campo, e mais tarde mandou nela gravar uma rosa e um feto para registar a ocasião.

Os dois itens são guardados no Museu do Rugby da Nova Zelândia, em Palmerston North, dele apenas saindo por ocasião dos jogos inaugurais dos Mundiais.

Uma tradição que enriquece o património do rugby mundial, todo ele feito de histórias e recordações, que as novas gerações têm sabido manter e adaptar aos novos tempos, e das quais todos nós somos guardiões.

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